30 de julho de 2011

Fé em vida após a morte pode ajudar a superar tragédia

Acreditar na possibilidade de rever entes queridos após a morte auxilia a reagir melhor a perdas e tragédias ao longo da vida

Danielle Nordi, iG São Paulo


As pessoas que têm profunda religiosidade se dão melhor em situações críticas. A afirmação é da psicóloga clínica e professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Denise Gimenez Ramos. Esperança e otimismo estão ligados diretamente a acreditar num reencontro pós-morte ou mesmo em uma recompensa em outro plano. Os que creem em algo dirigem suas vidas com mais tranqüilidade e bem-estar, de acordo com a psicóloga.

Segundo Denise, quando o ser humano vivencia uma experiência mais grave, precisa buscar algum significado. E quem consegue encontrá-lo vive melhor. “A religiosidade dá muito apoio em situações difíceis, mas não está presente em nossas vidas para nos tornar seres passivos, que não lutam para mudar os cenários desfavoráveis”, ensina.
Viver o luto ajuda na recuperação


É preciso esclarecer que o fato de acreditar que a separação entre quem morreu e os que vivem é momentânea não deve impedir a pessoa de viver o luto. A psicóloga clínica Daniela Mafra de Oliveira explica que essa vivência consiste, entre outras coisas, em chorar e ter momentos de revolta, desespero e questionamentos. “Ser religioso ou ter uma crença não vai fazer o sofrimento sumir. O que acontece é que a dor poderá ser abreviada e a pessoa se sentir confortada diante das explicações que encontra nos ensinamentos da sua religião.”
Daniela explica que esse período de luto é extremamente necessário. Sofrer faz parte de um processo de cura. “Quem se permite sentir a dor da perda ou da fatalidade tende a conseguir retomar sua vida. Aqueles que se recusam a fazê-lo, ou se enchem de atividades para não ter tempo de pensar no que aconteceu, podem ter que lidar com isso, de maneira mais intensa, no futuro. É o famoso ‘cair a ficha’.”
Existem pessoas que atribuem tudo que acontece a um ser supremo. Essa postura demonstra uma falta de discernimento. Daniela insiste na necessidade de fazer todos entenderem que todos precisam agir e ter iniciativa diante dos acontecimentos. “A pessoa que dá a Deus ou a outro ser supremo a função de realizar tarefas que deveriam ser suas, colocam-se numa posição de extrema acomodação diante da vida.”
O iG reuniu histórias de quatro pessoas que sofreram perdas ou passaram por momentos críticos. A certeza de que a separação de seus entes queridos é apenas momentânea ajudou a todos a retomarem suas rotinas. Conheça suas histórias.

CONHEÇA AS HISTÓRIAS
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25 de julho de 2011

A ponte entre ETs e os espíritos


www.ufo.com.br
Revista UFO
| 01/01/2011 • 15:49 |

A ponte entre ETs e os espíritos

Qual é a origem das entidades que abastecem médiuns como Chico Xavier de informações sobre outros mundos? Seriam apenas desencarnados ou também extraterrestres?

Perdem-se no tempo as origens e os conceitos que hoje estruturam a certeza disseminada em diversas religiões e doutrinas — assim como também na ciência — de que nosso infinito universo visível está repleto de vida, das mais diversas formas e condições estruturais, e inclusive inteligente. Durante a evolução do conhecimento humano, especialmente nos séculos XIX a XX, e mais recentemente com a descoberta de exoplanetas semelhantes à Terra no limiar do terceiro milênio, esses mesmos conceitos se tornam cada vez mais concretos para a ciência moderna.



Tomando como base a vida em nosso planeta, de natureza material, da forma perceptível como é conhecida, é certo que algumas condições se impuseram para sua existência, sobretudo para o surgimento de sua fase inteligente. Tais condições, tanto no nosso quanto em qualquer sistema estelar, são basicamente a relativa proximidade do planeta da estrela que orbita, a existência de água em estado líquido, temperaturas e gravidade semelhantes às terrestres. Estas são as chamadas condições de habitabilidade de um astro.



Entretanto, um dos conceitos mais aceitos e que passa relativamente à margem dessas condições, impostas pelo mecanicismo da física newtoniana e da biologia darwinista, e que tomaremos como caminho na procura pelo DNA comum entre o Espiritismo e a Ufologia Moderna, é o conceito da existência de vida em outras dimensões. Hoje, as pesquisas para identificar essa existência no manuseio científico de variáveis além do comprimento, largura e profundidade — bem como do tempo, que alguns consideram como quarta dimensão —, são exaustivamente experimentados, calculados e medidos na física de ondas e de partículas subatômicas, a chamada física quântica.



Apesar de incertos, alguns resultados são animadores, especialmente quando surgem novas descobertas que, após analisadas a undo, vislumbram um futuro promissor e novos horizontes para o homem terrestre. Surgem também a resolução de antigos mistérios, tais como a origem da massa, através da procura pela hipotética “partícula de Deus” ou “Bóson de Higgs”, e o seu papel na constituição do universo e suas dimensões após o Big-Bang.



Pesquisas antigas

Num passado não muito longínquo, da mesma forma que agora, outros vanguardistas de renome na ciência decidiram enveredar por estes mesmos caminhos, mas, entretanto, usando métodos bem diferentes para estudar, encontrar e manusear formas de energia alternativas no quarto estado da matéria. É óbvio que todas as experiências têm que respeitar as limitações e avanços tecnológicos do seu tempo, uma vez que nenhum cientista, há 200 anos, dispunha de algo parecido com o Grande Colisor de Hádrons (LHC), por exemplo. Mas o fato é que, esgotadas todas as possibilidades dentro dos limites impostos pela ortodoxia metodológica e a aparelhagem disponível, os homens da ciência acabaram optando pelas searas da parapsicologia, a protociência que buscava explicações para fenômenos desconhecidos e rebeldes aos paradigmas da época, como a geração de ectoplasma. Estes fenômenos podem ocorrer espontaneamente, mas geralmente ocorriam na presença de “pessoas especiais”, que passaram a ser chamadas de “paranormais”.




crédito: sTEVE cATRILL

Cientistas se alinham aos religiosos ao se questionarem se a vida teve início junto do resto do universo, no Big-Bang
Cientistas se alinham aos religiosos ao se questionarem se a vida teve início junto do resto do universo, no Big-Bang




 E na base da insistência — sem, no entanto, abandonarem seus conceitos acadêmicos —, tais cientistas demonstraram em repetidos experimentos científicos a existência de outras dimensões, inclusive com a real possibilidade de haver vida inteligente nesses verdadeiros “mundos paralelos”. Segundo eles, a fonte dos fenômenos seriam seres externos ao nosso meio, que conviveriam com seus semelhantes em outro estado da matéria, e, portanto, não sofreriam e não obedeceriam necessariamente as regras da física e da biologia conhecidas. Contudo, tais entidades poderiam interagir conosco por meio de forças e de dons desconhecidos de humanos de nossa dimensão. A própria forma de manifestação dessas inteligências, suas mensagens e extraordinários feitos já denunciavam a origem incomum dos entes que habitam os diferentes mundos propostos por eles mesmos.

Comunicações espirituais

Grandes cientistas, como o físico-químico William Crookes, o naturalista, biólogo, geógrafo e antropólogo Alfred Russel Wallace e o fisiologista Charles Robert Richet, Prêmio Nobel de Medicina em 1913, chegaram ao ponto de manter contato com tais inteligências extradimensionais, espíritos ou almas, desenvolvendo consistentes teorias sobre suas origens e a razão deles interferirem em fenômenos físicos diversos, como mudança de temperatura ambiente, materializações, movimentação de corpos e criação de imagens por meio da ectoplasmia. Wallace, ao concluir três anos de experiências com a médium Katie King, que agia por meio do ectoplasma, chegou a afirmar em relatório, lido diante da Sociedade Dialética de Londres, que tais comunicações espirituais “são comprovadas tão satisfatoriamente quanto qualquer outro fato que possa ser provado em outras ciências”. No Brasil, esse fenômeno foi também muito estudado no século passado por vários cientistas, tendo como médiuns José de Arigó e Otília Diogo, cujas vidas estão fartamente documentadas — Arigó era chamado de “o cirurgião da faca enferrujada”, por sua capacidade de operar pessoas com instrumentos ordinários e sem assepsia, sem causar qualquer problema aos pacientes.

Modelos de estudo

De certa forma, mesmo que cálculos futuros e medições de instrumentos exatos e adequados provem que a origem dos fenômenos causados por médiuns e executados por meio do ectoplasma nada tenham a ver com as inovadoras experiências geradoras do chamado Plasma de Quark-Glúon — uma fase da cromodinâmica quântica em que componentes básicos da matéria, as partículas atômicas quarks e glúons, estão quase livres quando a temperatura e a densidade da matéria são muito altas —, é impossível ficar sem comparar uma coisa com a outra, devido às suas semelhanças. Isso se torna ainda mais evidente quando se tem na física quântica duas teorias muito próximas se correlacionando: a citada Teoria do Plasma de Quark-Glúon e a Teoria das Supercordas, que, numa de suas resultantes mais interessantes, propõe a multidimensionalidade do universo e a possibilidade matemática de se viajar de um ponto a outro do cosmos rapidamente, através de uma dobra do espaço-tempo.



Seja como for, aberto o contato com outras dimensões da realidade, inicia-se também uma gama incalculável de possibilidades para comprovação de existência da vida neste e em outros orbes do universo. Uma delas — e a mais usada em virtude desse conceito espiritual — foi o estudo de inteligências humanas imateriais, ou “menos materiais”, proporcionado por experimentos com seus canais de ligação, os médiuns paranormais. Seguindo a mesma linha de investigação, surgiu a possibilidade de comprovação da chamada “transmigração”, por parte dessas inteligências extrafísicas, em corpos humanos das mais variadas densidades físicas, bem como no formato, na duração da vida corporal e no grau de avanço intelectual — ou seja, a teoria da reencarnação conforme filosofias, doutrinas e religiões milenares categoricamente os afirmam.



E não são poucas as entidades que discorrem abertamente sobre o tema em suas literaturas. Só para citar algumas mais conhecidas, cada uma com seu modo de interpretação, temos o cristianismo primitivo, praticado até o ano 553, antes do V Concílio Ecumênico de Constantinopla, o hinduísmo, budismo, taoísmo, confucionismo, bramanismo, janismo, zoroastrismo, sikhismo, xintoísmo, judaísmo esotérico, islamismo esotérico, a Cabala, o esoterismo, Eubiose, Seicho-no-Ie, ocultismo, catolicismo liberal, Gnose, Igreja Unida do Canadá, protestantismo liberal, Maçonaria, sufismo, mahaísmo, zen-budismo, Espiritismo, xamanismo, indigenismo em todos os continentes habitados, Teosofia, Igreja Messiânica, martinismo, Legião da Boa Vontade, Ordem Rosacruz, Ordem dos Templários, Santo Daime, candomblé, umbanda, cristianismo cigano, caodaísmo etc.

O espírito em ações de espionagem

Enfim, são vários os métodos para entendimento e comprovação da teoria reencarnacionista. Alguns considerados até relativamente seguros e científicos para atestar a multidimensionalidade nos ambientes planetários, bem como nos processos de vida inteligente além do universo perceptivo, como a projeciologia. Esse método consiste na viagem da inteligência perceptiva do indivíduo — ou espírito — para fora do corpo carnal, sendo praticado e estudado inclusive por cientistas da NASA e das forças armadas norte-americanas durante o período da Guerra Fria. Segundo documentos oficiais dessas entidades, surgidos nos Estados Unidos após a Lei de Liberdade de informação (FOIA), as pesquisas na área atingiram consistentes resultados em atividades de espionagem — até o governo da extinta União Soviética utilizava a mesma metodologia para atingir obetivos militares. Outra interessante forma desse estudo parapsicológico, originário da teoria reencarnacionista, é a captação de mensagens e imagens de espíritos, ou ainda de seres extraterrestres de outras dimensões, conseguidos por meio de aparelhos eletrônicos. Esta é a chamada Transcomunicação Instrumental (TCI).



Não é o objetivo deste trabalho discutir os métodos científicos que levaram e continuam a levar à linha de raciocínio exposta acima. Mas, para que não restem dúvidas sobre a autenticidade e seriedade de tais práticas, basta citar alguns respeitados nomes de entidades e cientistas que as seguem ou praticam. Além da NASA e da antiga União Soviética terem adentrado nos estudos da projeciologia, na área da TCI temos o padre jesuíta francês e físico François Brune, o também físico alemão Ernest Senkowski, o parapsicólogo suíço Teo Locher, a luxemburguesa Maggy Harsch e o israelense Adrian Klein. No Brasil temos, entre outros especialistas, a mundialmente famosa pesquisadora Sonia Rinaldi, consultora da Revista UFO que alcançou excelentes resultados até na transcomunicação com entidades extraterrestres [Veja entrevista com ela na edição UFO 122, agora disponível na íntegra em www.ufo.com.br].




crédito: Alexandre Jubran

O Espiritismo admite a possibilidade de vida em outras dimensões em planetas como Marte, onde ela é fisicamente impossível
O Espiritismo admite a possibilidade de vida em outras dimensões em planetas como Marte, onde ela é fisicamente impossível




 Nesta mesma linha de raciocínio, antigos sábios e outras personalidades também defenderam a idéia da transmigração de espíritos em múltiplas existências encarnadas, quer aqui na Terra, quer em outro planeta, assim como a continuidade da vida em outras “condições”. O professor de português, latim, história e geografia José Reis Chaves, autor do sugestivo livro A Reencarnação Segundo a Bíblia e a Ciência [Martin Claret, 2007], relaciona em sua obra uma impressionante lista de reencarnacionistas famosos, que muito pouca gente sabe que o são. Estão entre ele Hermes Trimegisto, Ferécides de Siros, Lao-Tsé, Pitágoras, Platão, Confúcio, Sócrates, Júlio César, São Francisco de Assis, Paracelso, Giordano Bruno, Shakespeare, Dante Alighieri, Goethe, Nietzsche, Benjamin Franklin, Léon Denis, Leonardo da Vinci, Voltaire, Gurdjieff, Aldous Huxley, Victor Hugo, Schopenhauer, Dostoievsky, Henry Ford, Estanislav Grof, Salvador Dalí, Thomas Edison, Freud, Balzac. Todos têm registros deixados sobre reencarnação em alguns de seus maiores escritos.

Kardec, Chico Xavier, mentores e UFOs

Na mesma esteira de nobres contribuintes da ciência e pensadores de todos os tempos, como os citados acima, estão aqueles que, apesar de não terem o menor propósito de originarem qualquer doutrina religiosa, acabaram servindo de mote para as religiões mais proeminentes do planeta. Tidos como homens santos ou deuses, plantaram os conceitos que futuramente ergueriam os alicerces de união entre o reencarnacionismo, defendido pelas doutrinas espíritas, e o estudo dos fenômenos paranormais na Ufologia. São eles Krishna, Sidarta Gautama (Buda), Jesus Cristo, Alan Kardec e, aqui no Brasil, Chico Xavier. Vamos concentrar nossos argumentos nesses dois últimos por uma questão de maior proximidade temporal e geográfica, uma vez que, depois de ter surgido na França, foi no Brasil que o Espiritismo se desenvolveu de forma significativa em relação a outros países, enquanto linha doutrinária de estudos religiosos. Além do mais, são eles que mais têm a ver com este interessante tema. As primeiras afirmações de Kardec sobre a reencarnação e a existência de outras formas de vida nos saltam da obra O Livro dos Espíritos, passadas a ele pelo que chamou de “espíritos codificadores” e impressas em 1857, em Paris.



Trata-se de um livro escrito em forma de perguntas e respostas, as primeiras formuladas por Kardec diretamente àqueles seres desencarnados que vivem no que se convencionou tratar de “mundo dos espíritos”, mas que se distribuem nas “diversas moradas do Pai” — menção tanto católica quanto espírita para outros mundos habitados.

Graus de evolução mental

Nas partes da obra referentes à Pluralidade dos Mundos (questões 55 a 58) e à Encarnação nos Diferentes Mundos (questões 172 a 188), retiramos as informações mais interessantes e pertinentes à pesquisa ufológica — embora elas estejam distribuídas por toda a obra. E mesmo que ainda restem dúvidas quanto à ligação do tema com a Ufologia, sobretudo para os seguidores mais ortodoxos da doutrina espírita, para os ufólogos não há interpretações equivocadas e nem distorções no que disseram os espíritos codificadores, mas apenas visões e entendimentos diferentes do estudo religioso do Espiritismo. Das respostas contidas neste que é o mais famoso livro de Kardec, podemos deduzir que todos os orbes do universo são habitados e que “cada globo tem, de alguma forma, sua população própria de espíritos encarnados e desencarnados, alimentada em sua maioria pela encarnação e desencarnação deles”.



Segundo o que o grande autor e iniciador do Espiritismo recebera dos espíritos codificadores, esses seres se encontram distribuídos em vários níveis de densidade da matéria e de longevidade, que estão intrinsecamente ligados ao grau de sua evolução mental, intelectual, moral e de conhecimentos nas mais variadas áreas, contando com a tecnológica. De forma inequívoca, deduz-se das respostas aos questionamentos que a morfologia, necessidades e métodos de sobrevivência dos seres humanos, animais e vegetais não são exatamente os mesmos observados na Terra. Aliás, segundo os codificadores, “a constituição física dos globos não se assemelha em nada”, embora “haja muitos planetas no mesmo estágio evolutivo que o nosso”. Tudo dependeria do “grau de evolução do mundo e da pureza dos espíritos” onde se pretende fazer o estudo, a observação, a aprendizagem ou, mais especificamente, a encarnação de dada criatura. Ainda segundo as respostas dadas a Kardec, na escala evolutiva dos astros do universo, tanto a Terra quanto nós, os descendentes do gênero Homo sapiens, ocupamos “um dos degraus mais baixos de uma escada que leva à perfeição divina”.




crédito: cINÉTICA FILMES

Cena do filme Nosso Lar, onde os desencarnados vivem em uma cidade futurística
Cena do filme Nosso Lar, onde os desencarnados vivem em uma cidade futurística




 Ora, mas se é assim, é natural supormos que, se há humanidades mais evoluídas — inclusive tecnologicamente e em tantos graus quantos forem necessários até que se chegue à perfeição, que não devem ser poucos —, é coerente também aceitar ser possível a manifestação, incursão ou até mesmo a viagem material de algum desses seres encarnados a outro mundo que não o seu de origem, notadamente aqueles de alto grau evolutivo e tecnológico na área das ciências espaciais. Mas como se daria isso na prática, aqui em nosso planeta, dentro das quatro dimensões físicas conhecidas? Ou, simplesmente, como seria possível a observação de seres vindos de outros mundos, contando apenas com nossos cinco sentidos humanos? Os espíritos codificadores não chegaram a explicar em nenhum momento esta questão, nem explicitamente e nem de forma indireta, até porque esta pergunta não foi feita.



A Ufologia, em 1857, quando surgiu O Livro dos Espíritos, não era entendida como a vemos hoje — e muito menos Kardec devia ter idéia do que se tornaria o Fenômeno UFO e a pesquisa das visitas alienígenas ao nosso planeta. Contudo, uma dica contida na resposta à pergunta número 182 da obra sugere que nossa indagação de natureza ufológica deveria ser adiada para um tempo futuro, quando a evolução humana terrestre estaria em outro patamar, permitindo-se então a resposta. A pergunta em questão procura saber exatamente em que estado físico e moral se encontram outros mundos, para se conhecer a que níveis seres mais avançados poderiam chegar. Mas a resposta não é concedida pelos espíritos codificadores devido aos motivos expostos, tais como o próprio grau de evolução terrestre. Entretanto, na pergunta número 184, eles confirmam que o espírito errante pode escolher o mundo em que vai habitar, ou visitar, desde que seu grau evolutivo o permita. Logicamente, é de se supor que um espírito encarnado e com alto grau de evolução também tenha esta prerrogativa, assim como disponha de métodos tecnológicos para aportar onde melhor lhe agradar, seja em missão ou por estudo.

Confederação interplanetária

Quase 100 anos depois de Allan Kardec, o médium brasileiro Chico Xavier aprofundou a questão das visitas extraplanetárias em várias de suas obras psicografadas. No livro Obreiros da Vida Eterna, por exemplo, transmitido a Xavier pelo espírito André Luiz em 1946, este ficou espantado quando seu superior lhe dissera que era comum espíritos extraterrestres de elevada hierarquia se materializarem e se reunirem em gloriosas assembléias, onde cada um representasse desde sistemas planetários até constelações e galáxias, assim como se faz na Organização das Nações Unidas, aqui mesmo na Terra.



Em outras obras psicografadas por Chico Xavier — ainda que esta afirmação não seja feita só por ele — se descobre que a missão de seres elevados se dá em ambientes mais densos do ponto de vista material e espiritual, como seria o caso de um planeta como a Terra, onde os espíritos encarnados necessitam de artifícios de proteção. Em regiões trevosas abismais, denominadas de subcrostais ou de umbral pelo Espiritismo, deste e de outros globos, entidades missionárias chamadas de “caravaneiros socorristas” — que podem muito bem se tratar de seres extraterrestres — usam veículos movidos à energia magnética, armas, animais e até pássaros para desempenhar a função de proteção, dependendo da região e dos perigos que sua densidade corporal terá que enfrentar.



No recente filme Nosso Lar [2010], baseado na obra homônima de 1944, a mais famosa de Chico Xavier, os espíritos vivem em uma cidade futurística cujas edificações têm cúpulas arredondas e parecem feitas de vidro. Os meios de transportes do local, chamados de Aerobus, voam sem barulho e se assemelham a naves espaciais em forma de charuto, assim como os seres moralmente elevados, quando se deslocam para as regiões mais densas, provocam intensa luminosidade ao cortarem o espaço. Não é forçosa uma comparação desta cena com UFOs observados entrando em nossa atmosfera, vindos do espaço.




crédito: Rafael Amorim

Seres duais, compostos de matéria e espírito, como os humanos, ou entidades de uma natureza ainda mais enigmática?
Seres duais, compostos de matéria e espírito, como os humanos, ou entidades de uma natureza ainda mais enigmática?




 Nem com outros que se materializam de repente em pleno ar, entram ou saem de mares, montanhas e cavernas, às vezes sem deixar qualquer vestígio físico, noutras imprimindo marcas que caracterizam os chamados contatos imediatos de segundo grau — quando há evidências físicas. É importante ressaltar que a Ufologia não considera apenas questões relacionadas à hipótese extraterrestre (HET) para explicar a origem do seu objeto de estudo, os discos voadores. Alguns ufólogos até a rejeitam, por considerarem que o Fenômeno UFO pode ter origem aqui mesmo, na Terra, ocasionado pelo próprio ser humano vindo do futuro, em situações regidas por parâmetros científicos que apenas agora estamos supondo na física quântica. Estarão nossos descendentes no futuro muito mais aparelhados tecnologicamente, para terem recursos para virem à Terra e nos contatarem? Ou estarão eles presos pelo chamado “paradoxo do avô”, que os impediria de interagir conosco, sob risco de destruírem sua própria existência? Seria essa a explicação mais plausível para o aspecto fugidio dos tripulantes dos UFOs? Talvez, mas estas teorias deixam muito mais lacunas do que oferecem respostas, não fazendo parte de nosso propósito discuti-las agora.

Hipóteses extraterrestres e terrestres

A hipótese de origem intraterrestre para o Fenômeno UFO também é levantada pelos contestadores da HET, mas rejeitada ainda categoricamente pela maioria, uma vez que as geociências não admitem a possibilidade de a Terra ser oca, como pleiteiam seus proponentes. É unânime o conceito de que nosso planeta não tem condições de abrigar vida inteligente em seu interior. Mas se considerarmos que o mundo espiritual interfere no mundo material das diversas formas explicadas anteriormente — prescindindo leis físicas como a impenetrabilidade, por exemplo — e igualmente reforçadas pelos livros psicografados por Chico Xavier, a hipótese intraterrestre pode tomar fôlego, embora também pareça existir limitações em regras “do lado de lá”.



Em outra obra psicografada por Xavier, chamada Ação e Reação, de 1956, o mesmo espírito André Luiz, seu eterno amigo, desta vez em companhia de outro espírito identificado como Hilário, nos conta a história de uma guerra altamente tecnológica, que empregaria o que se chamou no texto de armas iônicas e que foi travada contra belicosas criaturas intraterrestres, que desejavam remover de sua região no umbral um posto avançado da cidade Nosso Lar, identificado como Mansão da Paz. Segundo André e Hilário ditaram a Xavier, as batalhas eram travadas com canhões eletrônicos que causavam pavor e loucura naqueles que fossem atingidos, enquanto a barreira defensiva da Mansão da Paz era composta por hastes metálicas semelhantes a pára-raios, funcionando como condensadores dos milhares de projéteis semelhantes a raios laser disparados por seres trevosos contra as naves. Socorristas e socorridos que estivessem chegando ou saindo da cidadela eram atingidos — o intuito dos trevosos seria não permitir a ação dos primeiros.

Projéteis magnéticos disparados

Em outros livros transmitidos pelo mesmo espírito André Luiz, também há a menção de armas que disparam projéteis magnéticos, usadas na defesa dos socorristas e causando adormecimento em espíritos trevosos atingidos. Note-se que, nas mesmas obras, as narrativas afirmam que a maior parte desses locais é identificada como “baixo umbral”, onde os conflitos ocorrem. Eles ficariam alguns metros sob a crosta terrestre, às vezes sob grandes cidades do nosso mundo físico. Neste ponto é interessante citar a semelhança da arma usada por espíritos com aquelas vistas por testemunhas em casos registrados na literatura ufológica mundial, sendo, no entanto, portadas por tripulantes dos UFOs, os ufonautas.



Não obstante essas histórias registradas no mundo espiritual e repassadas por mentores de inúmeros médiuns, em que ponto podemos traçar uma linha divisória entre o mundo espiritual e o mundo físico terrestre? Já vimos que a existência da ponte entre os dois pode ser transposta, dando crédito tanto à hipótese extraterrestre quanto a teorias terrestres para explicação do Fenômeno UFO através da doutrina espírita. Contudo, segundo os mesmos mentores, existem severas regras no mundo espiritual que impedem desencarnados, sejam humanos ou animais, de agirem deliberadamente no mundo dos encarnados. Sobretudo, aqueles cuja evolução
moral os obriga a viverem no umbral.



Considerando válidas tais teorias espíritas, uma das respostas à pergunta que trata da materialidade do Fenômeno UFO e de sua origem extraterrestre, assim como sua ação em nosso planeta, está justamente na existência de encarnações em dimensões diferentes da nossa, como já foi citado no início deste trabalho e discorrido até aqui. Embora vários e respeitados autores do movimento espírita brasileiro já tenham chegado a estas conclusões, como o nobre colega Pedro de Campos, consultor da Revista UFO e autor de dois ótimos livros sobre o assunto, UFO: Fenômeno de Contato [Lúmen Editorial, 2005] e Um Vermelho Encarnado no Céu [Lúmen Editorial, 2005], a maioria deles evita o assunto, preferindo aguardar o posicionamento de cientistas. Mas esta é uma posição burocrática que vem pouco a pouco sendo substituída, à medida que a própria comunidade espírita toma conhecimento de que subsídios apoiando a HET estão nas próprias obras psicografadas por Chico Xavier.

Diversidade de vida no universo

Os registros que suscitaram as primeiras discussões conhecidas sobre essa tese vêm do ano de 1935, quando foram publicadas no Brasil cartas falando de vida extraterrestre inteligente e avançada. Só que tais cartas não saíram dos estudos de qualquer ufólogo, e sim daquele que anos mais tarde se tornaria o homem mais respeitado no Espiritismo brasileiro, justamente Chico Xavier. Na obra Cartas de Uma Morta, escrita por Xavier segundo instruções do espírito Maria João de Deus — que teria sido de sua própria mãe —, temos descrito como seria a vida de pessoas encarnadas no planeta Marte. Entretanto, o assunto só voltou a esquentar, via de regra pelo ceticismo dos próprios espíritas, quando sondas espaciais começaram a enviar fotos da superfície do nosso vizinho vermelho, revelando que o planeta tem pouquíssimos indícios de vida semelhante à da Terra. Recorreu-se, então, à diferença no nível de densidade dos corpos dos extraterrestres para se explicar que Xavier não fora enganado por um falso mentor espiritual.




crédito: Arquivo UFO

edro de Campos, consultor da Revista UFO, faz uma integração consciente da pesquisa ufológica com o Espiritismo
edro de Campos, consultor da Revista UFO, faz uma integração consciente da pesquisa ufológica com o Espiritismo




 Desta forma, seres de alta tecnologia vivendo em outras dimensões e em outros planetas poderiam perfeitamente transpor as grandes distâncias universais e, igualmente, se manifestar nos nosso ambiente dimensional, desde que algumas condições assim os permitam. Seria, portanto, a maior parte da HET explicada com base na ação de seres ultraterrestres, termo utilizado pelo citado autor Campos para descrever indivíduos encarnados em outros planetas, em corpos de antimatéria ou de matéria mais sutil.

Viagem entre universos e mundos

Também corrobora essa tese alguns trechos da memorável obra Urânia, de autoria do astrônomo francês Camille Flammarion — outro nome respeitadíssimo nos círculos espíritas. Seu livro, um misto de romance com trabalho científico, traz logo no segundo capítulo o subtítulo Viagem Entre Universos e Mundos: As Humanidades Desconhecidas. Não obstante o caráter romântico da narrativa, que só enriquece a obra do cientista com um toque de poesia, o texto começa com um parágrafo que, para qualquer ufólogo bem informado, só pode ter sido escrito após uma legítima abdução alienígena, pois tem como tópico principal a descrição de seres extraterrestres, nas seguintes palavras:

“A forma das criaturas em cada mundo é o resultado dos elementos especiais de cada globo, substância, calor, luz, eletricidade, densidade e peso. Suas formas, órgãos, o número dos sentidos — vós tendes apenas cinco, e assim mesmo bastante pobres — dependem das condições vitais de cada esfera. A vida é terrestre na Terra, marciana em Marte, saturniana em Saturno, netuniana em Netuno. Em resumo, apropriada a cada mansão ou, para dizer mais ainda rigorosamente, produzida e desenvolvida para aquele mundo em particular, conforme seu estado orgânico e segundo uma lei primordial, que a natureza inteira obedece: a lei do progresso”.

E isso não é tudo. Na viagem que Flammarion faz em companhia de sua abdutora, cujo nome empresta para título de seu livro, seguem ambos como testemunhas da hipótese extraterrestre e das múltiplas densidades da matéria, descrevendo as características e os maravilhosos dons das diferentes humanidades que conhecem, plantas e outros animais de planetas orbitando estrelas da Constelação de Hercules, das Plêiades e outras, rumo ao centro da Via Láctea, numa variedade de tipos constituídos que faria qualquer biólogo jamais querer voltar à Terra.





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22 de julho de 2011

Coluna Espírita: A tese de que o Espiritismo é o Consolador tem base bíblica

Quem estuda a Bíblia e o Espiritismo, percebe logo que ele é bíblico. Aliás, ele existe desde que o mundo existe.
A Igreja declarou, no final do século 19, que o Espiritismo deveria ser atacado com todas as armas. E os protestantes e evangélicos acataram também essas instruções. Mas faz bastante tempo que a Igreja parou de atacar o Espiritismo. Contudo, ficou a sua difamação.
A Bíblia proíbe o contato com os espíritos dos mortos (Deuteronômio capítulo 18).  Mas essa própria proibição de Moisés, e não de Deus, prova que esse contato existe.  E ela só valeu para o povo hebreu daquele tempo, como foi o caso do apedrejamento das prostitutas, pois não consta do Decálogo.
Para a Bíblia, as profecias são feitas por espíritos através dos profetas. (1 João 4:1; e Números 11:25 a 30). E ela nos mostra também que os profetas não são apenas aqueles famosos, como Isaias, Jeremias, Joel etc., mas que todas as pessoas podem ser profetas, que Kardec passou a chamar de médiuns, havendo uns que têm esse dom mais aguçado. Jesus, quando ia participar de um fenômeno mediúnico mais especial, como o da Transfiguração, sempre Ele convocava os três maiores médiuns dos seus apóstolos: Tiago, Pedro e João. Já Paulo denominava esses dons proféticos ou mediúnicos de dons espirituais.
“Se alguém se considera profeta ou espiritual...”(1 Coríntios 14:37). Mais tarde, foi criada a doutrina do Espírito Santo, principalmente a partir do Concílio Ecumênico de Constantinopla (381), passando a ser atribuída a ele a origem dos fenômenos proféticos ou mediúnicos.

O apóstolo Paulo, que não conheceu o Espírito Santo da Santíssima Trindade, atribui esses fenômenos ao próprio espírito do médium ou profeta. Quando o indivíduo ora em línguas, é o próprio espírito dele que ora (1 Coríntios 14:14), fenômeno que o espiritismo denomina de animismo, embora exista a xenoglossia (quando o médium fala línguas estrangeiras desconhecidas por ele), o que não deve ser confundido com glossolalia ou bla bla bla.
E Paulo aconselha a prática, de preferência, de profecias. “Procurai com zelo os dons espirituais, mas que principalmente profetizeis”. (1 Coríntios 14:1; e 14:39). O médium prático só recebe um espírito, quando ele quiser. “Os espíritos (entidades) dos profetas estão sujeitos aos próprios profetas” ou médiuns. (1 Coríntios 14:32).
 Nos capítulos 12, 13 e 14 de 1 Coríntios, temos verdadeiras aulas de sessões espíritas, quando ocorrem profecias e revelações, tal qual acontece, hoje, nas casas espíritas de todo o mundo, práticas essas que que nos consolam, pois nos deixam mais fortes na fé, pincipalmente com relação à nossa imortalidade. “Para todos aprenderem a serem consolados”. (1 Coríntios 14:31). Porém essas reuniões mediúnicas paulinas não acontecem mais nas igrejas ou templos cristãos, ou acontecem, mas, os espíritos manifestantes são tidos erradamente como sendo o próprio Espírito de Deus (que presunção!), que os participantes chamam de Espírito Santo.
Esses fenômenos mediúnicos, além de terem base Bíblica, contam também, hoje, com o respaldo da ciência espiritualista, e como foi  dito, de fato eles nos consolam!

Fonte: http://www.agoravale.com.br/

21 de julho de 2011

ACEITA A CORREÇÃO


"E, na verdade, toda correção, no presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela".
- Paulo. (HEBREUS, 12:11).

     A terra, sob a pressão do arado, rasga-se e dilacera-se, no entanto, a breve tempo, de suas leiras retificadas brotam flores e frutos deliciosos.
     A árvore, em regime de poda, perde vastas reservas de seiva, desnutrindo-se e afeando-se, todavia, em semanas rápidas, cobre-se de nova robustez, habilitando-se à beleza e à fartura.
     A água humilde abandona o aconchego da fonte, sofre os impositivos do movimento, alcança o grande rio e, depois, partilha a grandeza do mar.
     Qual ocorre na esfera simples da Natureza, acontece no reino complexo da alma.
     A corrigenda é sempre rude, desagradável, amargurosa; mas, naqueles que lhe aceitam a luz, resulta sempre em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e justiça.
     A terra, a árvore e a água suportam-na, através de constrangimento, mas o Homem, campeão da inteligência no      Planeta, é livre para recebê-la e ambientá-la no próprio coração.
     O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador.
     Exterioriza-se a correção celeste em todos os ângulos da Terra.
     Raros, contudo, lhe aceitam a bênção, porque semelhante dádiva, na maior parte das vezes, não chega envolvida em arminho, e, quando levada aos lábios, não se assemelha a saboroso confeito. Surge, revestida de acúleos ou misturada de fel, à guisa de remédio curativo e salutar.
     Não percas, portanto, a tua preciosa oportunidade de aperfeiçoamento.
     A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são recursos de sublimação que nos compete aproveitar.

Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL 
                                           
*




20 de julho de 2011

Cometa que se aproxima da Terra provoca divergências na Internet

 Fonte: www.ufo.com.br

18.07.11 | Atualizado 19.07.11 - 18h20 | Por Tisa Moraes/JCnet

Especulações rolam por todos os lados, mas haveria algum fundamento?


crédito: csinet homelinux
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Ilustração artística do C/2010 X1 Elenin
Seria o dia 16 de outubro de 2011 a data fatídica do fim do mundo? Ou apenas outra oportunidade para apreciar um belo espetáculo no céu? Esta é a polêmica que está instalada na Internet. Especialistas, simpatizantes e curiosos da astronomia vêm dividindo opiniões sobre as conseqüências da chegada do cometa Elenin, que deve atingir sua aproximação máxima junto à Terra (chamada perigeu) daqui a três meses [Veja Saiba tudo sobre a aproximação do cometa Elenin].

Ainda que a expectativa seja de que sua órbita mantenha uma distância 90 vezes superior a da Lua, em blogs e sites há quem diga que os dados oficiais possam ser uma estratégia para maquiar a realidade e evitar pânico. Divergências de pontos de vista também já estão presentes em redes de relacionamento como Twitter e Facebook.

Na página hard MOB, por exemplo, se argumenta que o fato de a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) pouco falar no assunto indicaria que algo que possa "afetar todo o mundo e matar milhões de pessoas" esteja sendo escondido. A mesma fonte faz uma associação entre o início do nome do cometa com a sigla ELE [Extinction-Level Event], que significaria extinção em massa de espécies. "Pode ser que algo muito ruim venha acontecer logo, logo. Afinal, como podemos imaginar, um desastre desses, se fosse previsto, jamais seria relevado para o público, pois certamente haveria um caos no planeta inteiro", diz o texto.

Outros blogs fazem referência a uma notícia publicada em maio pelo Portal Terra na Argentina [Veja Científicos chinos dicen que detrás de cometa viene un OVNI]. Na matéria, um estudioso de astronomia confirmaria (?) informações de cientistas chineses de que o Elenin seria seguido por uma desconhecida formação 'estranha e obscura', parecida com um objeto voador não identificado. "Atrás do cometa, os cientistas chineses asseguram que vem algo que eles chamam de 'cluster', que significa um cúmulo globular, ou talvez uma nave extraterrestre", especulou.

Já o responsável pelo endereço Realidade Oculta teme que o cometa venha provocar fortes influências no campo magnético terrestre, o que, segundo ele, poderiam causar terremotos, tsunamis ou erupções vulcânicas. No mesmo endereço, é cogitada ainda a possibilidade de o Elenin alterar o campo gravitacional do Sol, tendo como conseqüência tempestades magnéticas solares que poderiam atingir a Terra.

Discernimento

Mas há quem tenha mais cautela ou tranquilidade para lidar com o assunto. No site Prova Final, um colaborador destacou que a órbita do cometa ainda pode sofrer mudanças de cálculos nas próximas semanas, mas diz acreditar na improbabilidade de colisão do corpo celestial com a Terra. "No site da NASA, é possível ver uma animação da trajetória do Elenin. Se houvesse algum tipo de colisão, não teriam colocado nada ali. Não é uma questão de confiar ou não no órgão oficial, mas de ler as entrelinhas", argumentou.

De fato, os especialistas consultados pelo JC são unânimes. Não há motivo para pânico. O Elenin nem mesmo é um cometa de grandes proporções e deve passar a 34,9 milhões de km de distância da Terra. Para o físico Pedro D’Incao, toda a celeuma criada em torno dele é fruto de especulações sem fundamento, sempre presentes quando o assunto são fenômenos astrofísicos.

"O misticismo sobre o fim do mundo existe, principalmente em relação à astronomia, desde que o homem começou a observar a natureza. E, nesse mundo especulativo, cabe qualquer coisa", ponderou ele, que afirma acreditar nas informações oficiais. "Não acredito que haja a conspiração que se imagina", defendeu.

Leonid Elenin

Batizado oficialmente de C/2010 X1, Elenin foi descoberto em 10 de dezembro de 2010 pelo astrônomo russo Leonid Elenin, através de um dos telescópios robóticos do International Scientific Optical Network (ISON), instalado no Novo México, Estados Unidos. Segundo a agência espacial da Rússia Roscosmos, o cometa foi o primeiro descoberto por um russo neste século.

Para fins de comparação, o Elenin é três vezes menor do que seu "irmão" mais famoso, o Halley, que criou um clima de pânico em escala global após notícias serem veiculadas acerca do 'gás letal' presente em sua cauda. O Halley passou, inofensivo, pela órbita da Terra e voltou em 1986, deixando, mais uma vez, apenas um belo espetáculo como registro.

"O Halley não provocou nenhum tipo de influência na Terra e com o Elenin será a mesma coisa. Não haverá nada de excepcional. Dependendo do quão distante ele estiver de nós, conseguiremos, no máximo, vê-lo através do telescópio", adiantou o físico Jorge Honel, responsável pelo setor de astronomia do Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos.

Terra não sofrerá conseqüências

Se os cálculos estiverem certos e o Elenin passar a 34,9 milhões de km de distância da Terra, nenhum efeito provocado por ele será sentido pelos humanos. É o que garantem experts consultados pelo JC.

Pesquisador do Departamento de Astrofísica do Observatório Nacional, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o astrofísico Carlos Henrique Veiga explica que são remotas as chances de o cometa provocar efeitos como tsunamis ou terremotos. Para tanto, teria que atingir a atmosfera terrestre, o que está longe de acontecer, segundo as projeções.

"Pelo tamanho que ele tem (cerca de 3,5 quilômetros), mesmo que passasse a menos de um milhão de quilômetros de distância da atmosfera não provocaria efeito algum de maré, portanto, sem nenhum dano aos humanos. Sequer seria parecido com as alterações provocadas pela Lua, que possui 3.476 km de diâmetro e está a 384 mil quilômetros da Terra, embora se movimentando em menor velocidade", esclareceu Veiga.

Já as chances de interferir no campo eletromagnético do Sol e provocar as chamadas manchas solares ou tempestades eletromagnéticas, segundo Veiga, o que ocorre é justamente o contrário: se passar muito próximo do astro-rei, o Elenin poderá ser atraído e se chocar contra ele, sem nenhum reflexo para a Terra. Corpos celestes já foram por diversas vezes "tragados" por nossa estrela [Veja Sonda registra momento em que cometa é 'engolido' pelo Sol].

"Os cometas não são nada perto do Sol. As tempestades magnéticas, manchas e os ventos solares são provocados por distúrbios ainda não muito bem entendidos pela física no campo eletromagnético do Sol. Algumas destas anomalias podem causar pane nos sistemas de telecomunicações da Terra, mas não são causadas por cometas, em absoluto", alertou.

Jorge Honel também desconsidera a possibilidade de um UFO pegar carona na cauda do cometa. "Isso não tem nenhum fundamento. Essa é só a letra de um verso de música infantil", ironizou, numa referência à música "Lindo Balão Azul", do cantor Guilherme Arantes.   

Nota da redação: No ano de 1997, a seita Heaven's Gate [Portal do Paraíso] levou 39 pessoas à morte num suicídio coletivo na Califórnia (EUA). Eles achavam que uma nave extraterrestre estaria estacionária atrás do cometa Hale-Bopp aguardando por seus "escolhidos" [Veja Portal leva ao paraíso ou ao inferno?].

16 de julho de 2011

O sonho do jovem estudante Rivail

Em 12 de janeiro de 1818 , na data do seu septuagésimo segundo aniversário, o professor João Henrique Pestalozzi, cognominado O Educador da Humanidade, nascido em 1746 e desencarnado em 1827, proferiu um discurso diante dos corpos docente e discente do Instituto de Yverdon, por ele instalado em 1805 , localizado num castelo na cidade suíça do mesmo nome.
Em seu pronunciamento Pestalozzi explica o papel do educador, que a seu ver, "deve preservar e assistir o desenvolvimento das energias saudáveis da criança, como o jardineiro preserva e assiste o nascimento de uma planta , de uma flor".A imagem de Pestalozzi, (...), ficaria gravada no espírito de um jovem de 13 anos, aluno do Instituto , discípulo fiel do grande educador.
O pedagogo Suíço admitia que a criança , desde a mais tenra idade , possuia, em germe, a razão e os sentimentos morais. Por isso o jovem de 13 anos, como discípulo de Pestalozzi, também,"entendia a necessidade de fazer desabrochar na criança os germes das virtudes e de reprimir os do vício , e que se podem transmitir ao educando, mediante adequada educação , as impressões próprias ao desenvolvimento das virtudes".
Esse menino de 13 anos era  o jovem Rivail, Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde , sob a orientação do Espírito de Verdade , assinaria as obras da Codificação espírita como Allan Kardec, nome de sua antiga personalidade druida.

( do livro Allan Kardec e o Centro Espírita - Adilton Pugliese)

14 de julho de 2011

Däniken aposta: 'O mundo não acabará em 2012'


O retorno prometido de extraterrestres em 23 de dezembro de 2012? O escritor e ufólogo suíço Erich von Däniken falou sobre esse outros mistérios em entrevista exclusiva à swissinfo.ch e revelou que, em breve, sua obra será filmada por Hollywood em uma trilogia em 3D, com um ex-James Bond no papel principal.

Ao receber o jornalista no JungfrauPark em Interlaken, nos Alpes bernenses, um parque temático inspirado no seu trabalho, Däniken dava uma palestra a um pequeno grupo de vinte pessoas, uma das suas atividades preferidas. Apesar dos 76 anos, ele ainda mostra um vigor excepcional e nem abdica dos cigarros.

Como célebre pesquisador de astronautas antigos, o senhor é conhecido mundialmente. Nessa idade, o que lhe motiva a continuar a trabalhar? O que me impulsiona é a curiosidade. Pode ser que tenha escrito muitos livros e trazido diversos indícios, mas não tenho ainda nenhuma prova objetiva disso. Nunca encontrei algum objeto originado de uma civilização extraterrestre, mas em algum lugar ele deve estar. Seria bonito se alguém - não precisa ser o Erich von Däniken - encontrar essa prova objetiva.

Numa antiga entrevista, o senhor declarou ter dois sonhos: encontrar uma cápsula do tempo e cruzar com um disco voador. Falta muito ainda? A cápsula do tempo seria a prova exata da existência de extraterrestres. Eu acredito que ela foi deixada há milhares de anos para guardar uma mensagem. E nós é que precisamos encontrá-la. Mas antes disso precisamos procurar e ter as questões: o que estamos procurando? Eu não estou só nessa procura, existem outros também. Quanto aos UFOs, nunca vi algum. Porém adoraria ter essa experiência que parece ter ocorrido com outras pessoas. Gostaria de me comunicar com eles e perguntá-los se já estiveram aqui no planeta milhares de anos atrás. Será que outros conhecidos deles já vieram, e por quê? Também gostaria de saber como começou o universo. Na astrofísica falamos do Big Bang. Mas o que existia antes disso? Talvez os extraterrestres saibam a resposta e eu estaria satisfeito.

Há dois anos o governo britânico divulgou arquivos secretos sobre UFOs. O senhor já investigou esse material ou provas fornecidas por terceiros? Não. O que eu recebo são quilos e quilos de fotocópias. E nelas encontro muitas vezes o carimbo "top secret" e também as indicações de quando e como. Eu leio as coisas mais malucas nessa área, das quais muitas ocorreram há décadas. Porém o que é atual, continua sob sigilo. Eu conheço muito bem o astronauta americano Ed Mitchell. Meses atrás, estávamos sentados juntos discutindo sobre UFOs. Apesar dele nunca ter visto um, existe o famoso Caso Roswell. Trata-se de uma cidade no sul dos EUA, onde em 1947 teria caído uma nave extraterrestre. Mitchell, que vem dessa cidade, me contou que a história realmente ocorreu. O governo americano desmente oficialmente, declarando que foi a queda de um balão ou aparelho militar. Então eu fico entre os dois lados: em quem posso acreditar? Minha tendência é acreditar no Mitchell, pois já encontrei outras pessoas também dessa cidade e que estavam por lá quando o fato ocorreu.

No mundo existem potentes sistemas de radiotelescópio como na Rússia, Austrália ou em Porto Rico. O senhor acredita que os governos responsáveis nunca teriam detectado sinais de extraterrestres? Oficialmente não. A União Astronômica Internacional (IAU) tem um subdepartamento intitulado Search for Extraterrestrial Intelligence (SETI). Os sistemas de radiotelescópios estão ligados a ele e seu objetivo é identificar esses sinais. Oficialmente até hoje nada foi detectado, nem chiados ou coisa parecida. Mas essa história tem um ponto de interrogação: os pesquisadores do SETI decidiram entre si, o que é provado por um documento oficial, que qualquer um que estiver de serviço no observatório e escutar algo artificial, não pode ir ao público diretamente. A exigência é que, primeiramente, uma série de grêmios compostos por representantes do governo e até da religião discutam sobre o fato até decidir se o público deve ser comunicado ou não [Veja edição UFO 179].

Na palestra o senhor disse que precisamos nos preparar para o primeiro contato com extraterrestres e que isso não será, necessariamente, algo de positivo para a humanidade. Por quê? Eu me ocupo de extraterrestres que já estiveram aqui há mais de mil anos. Na época eles eram prestativos. Eram como mestres, que ajudavam a humanidade. Mas quando os extraterrestres retornarem futuramente, não será possível inicialmente saber se serão os mesmos ou, sim, um grupo totalmente diferente. Mas acredito que, se uma civilização é tão adiantada na tecnologia a ponto de ser capaz de superar anos-luz, ela não será supostamente tão primitiva de utilizar métodos de faroeste e atirar contra outras formas inteligentes de vida. Não acredito que isso possa ocorrer, mas sim que serão prestativos. Porém esse contato será um choque para a humanidade.

Pelo medo que causarão? Temos basicamente no planeta dois grupos de pessoas. Um é religioso e aprendeu que Deus fez tudo: universo, as plantas, os animais etc. Mas o ápice da criação divina é o ser humano. Já o outro grupo é o lado científico: eles conhecem evolução, as mutações e a seleção. Mas no ápice da espiral evolutiva está o ser humano. Nos dois casos somos os maiores, as melhores coisas que possam existir no universo. De alguma forma não queremos os extraterrestres, pois eles estariam além de nós. É um problema psicológico. Se, de fato, eles vierem, será um choque para a ciência e a religião.

Erich von Däniken se declara crente e até que reza todas as noites. Não é uma contradição para um ufólogo? Estou convencido que, há mais de mil anos, extraterrestres estiveram no nosso planeta. Agora é preciso fazer a seguinte pergunta: de onde eles vieram? Alguns dizem que foi de outro sistema solar, mas que antes teriam viajado de outro lugar. Essa pergunta repete-se infinitamente nos últimos milhões de anos. Em algum momento chegamos ao fim dessa corrente e temos de ser mais humildes: aqui está a criação, aqui está Deus. Eu nunca perdi meu Deus. Eu sou uma das poucas pessoas que, até hoje, é extremamente crente e que ainda reza à noite. Não mais como antes. Antes rezava para a Mãe Maria. Hoje rezo para esse grandioso espírito da criação, para o que não conseguimos compreender e analisar. Mas a nossa compreensão nos diz que no início está Deus. Isso a gente não perde ao se ocupar com extraterrestres. 
crédito: konzertagentur overdick
Longas expedições de pesquisa foram feitas pelo autor
Longas expedições de pesquisa foram feitas pelo autor
 Segundo sua obra, o próximo encontro com os extraterrestres seria em 23 de dezembro de 2012. Isso é verdade? Os Maias [Veja edição UFO 159] nos deram uma data: 23 de dezembro de 2012. Além disso, existem os livros maias de Chilam Balam escritos no século 18. Também há as ruínas maias como Tortuguero, no México. Lá se vêem as ruínas de uma pirâmide e, na base, uma inscrição lapidada na pedra. E ao ser decifrada pelos especialistas, ela revela que Bolon Yokte, um deus maia responsável pela criação do planeta, irá descer um dia do céu. Mais embaixo se vê uma data em hieróglifos maias, também decifrada pelos especialistas. Ela dá o dia de 23 de dezembro de 2012. Assim temos, de fato, nos maias uma data e um nome, que também podem ser encontrados em outros documentos do passado como no Primeiro Livro de Enoque. Mas é preciso dizer que essa data não é correta, pois calculamos de forma errada. A base é o nosso calendário cristão, mas nem os novos cristãos sabiam exatamente quando Jesus nasceu. O que posso dizer é que eles virão, já diziam nossos antepassados.

O senhor assistiu o filme 2012, do diretor alemão Roland Emmerich? Achei fantástico o filme, sobretudo pelos seus efeitos especiais. Mas pelo conteúdo trata-se de um monte de besteira. Nos maias não existe em lugar nenhum que o mundo vai acabar no ano de 2012. O que existe é que os deuses irão retornar nesse ano.

É verdade que um dos seus mais conhecido livros - Eram os Deuses Astronautas? - será filmado em uma trilogia em 3D em Hollywood? Não se trata do meu primeiro livro [Lançado em 1968], mas dos temas de Erich von Däniken. O planejado é inicialmente filmar um livro e lançá-lo na primavera de 2013. É um projeto que deve custar 200 milhões de dólares. O ator principal será o Roger Moore [Ex-James Bond], que encontrei há pouco em Mônaco. Eu até já li o roteiro do filme, mas ressalta que não será um documentário, mas sim um filme de fantasia. Mas ele será tão bem feito, que aqueles que estiveram no nosso planeta há mil anos estarão presentes e também o que estará à caça deles. Será uma história bem excitante, que deve terminar como uma mensagem de paz: não estamos sozinhos no universo e não temos mais razão para brigar. No passado as pessoas sempre fizeram guerras por questões religiosas ou nacionalistas, sempre por questões de teimosia. Frente à presença de extraterrestres, precisamos compreender no planeta que todos somos seres humanos, seja preto ou branco, católicos ou muçulmanos. E agora chega algo de novo sobre nós, algo que vem de fora.

Questões dos leitores
Swissinfo pediu aos leitores que enviassem perguntas. Algumas delas foram selecionadas e quem respondeu foi Erich von Däniken, pessoalmente.

O senhor conhece a obra de Zecharia Sitchin sobre os deuses sumérios Annunakis? (Pergunta de Alan Eric, Niterói, Brasil) Por muito tempo eu e o Zecharia Sitchin fomos bons amigos. Ele foi um orientalista que conseguia decifrar a escrita cuneiforme dos sumérios, escreveu uma longa séria de fantásticos livros e que tinham um tom parecido com os meus. Ele também dizia que extraterrestres estiveram por aqui e deixaram pistas, chamava os extraterrestres de Annunaki e, num dos seus livros, ele afirma que Annunaki teria vindo de um planeta que pertence ao nosso Sistema Solar, mas que teria uma órbita de 3.600 anos, ou seja, o tempo que leva para passar pelo interior do nosso Sistema [Veja Os vestígios da ação de aliens na Terra abundam por toda a história da humanidade]. Essa idéia não considero muito boa, pois a astronomia nunca descobriu esse planeta. Não concordamos em algumas coisas, mas temos bastante pontos em comum. Ele faleceu há pouco tempo.

O senhor pensa que os "deuses" do passado retornarão um dia ao nosso planeta e irão nos "julgar"? (Pergunta de Raineri Silva, Paranavaí, Brasil) No passado, há milhares de anos, os nossos antepassados eram homens da Idade da Pedra. De um ponto de vista tecnológico éramos primitivos. Foi quando chegaram os extraterrestres e esses nossos antepassados não compreenderam. Erroneamente eles achavam que os extraterrestres eram deuses. Mas nós sabemos que não existem deuses. Existe apenas Deus, o grandioso espírito da criação como costumo dizer. Assim os deuses entraram nas lendas, nos mitos e, em parte, até nas antigas religiões e até na nossa, judaico-cristã. Na Bíblia encontramos várias descrições como, por exemplo, em Ezequiel, o do veículo que desce das nuvens. Encontramos descrições no profeta Enoque [Veja edição UFO 162], em Abraão e outros. Esses chamados "deuses" irão retornar um dia, pois os prometeram. As pessoas perguntaram quando e eles não eram capazes de respondê-los com exatidão já que estamos falando aqui de distâncias enormes em anos-luz. Nesse reencontro haverá um grande choque, mas não acredito que os extraterrestres serão malignos. O chamado "Juízo Final" irá ocorrer na Terra, pois as pessoas irão descobrir que, por milhares de anos, acreditavam em inverdades. Será o "Juízo Final" da consciência, na verdade, e não um onde o mundo termina.

Os maias, egípcios e incas receberam ajuda externa para construir suas obras? (Pergunta de Alex Romildo, Brasil) Esses povos antigos construíram obras gigantescas. Eu penso nas belas pirâmides, templos e outras. A ciência diz que eles o fizeram para os deuses. Agora eu pergunto: para que deuses? Normalmente a ciência diz que eram os deuses da natureza, pois as pessoas não entendiam o que era um raio, trovão ou terremotos e, portanto, acreditavam serem essas forças divinas. Elas também não entendiam as estrelas, a lua ou um eclipse. Até aí tudo bem. Mas então eu digo: a natureza não fala e, em vários documentos históricos, os deuses falam. Por exemplo, eles deram instruções especiais para a criação de calendários, onde a Terra gira em torno do Sol em 365 dias. E para todas essas informações fornecidas não temos forças naturais. As pessoas eram informadas por povos estranhos que eles chamavam de deuses. E para voltar às pirâmides, é óbvio que elas foram construídas por seres humanos e não extraterrestres. Porém a tecnologia foi trazida de fora. Quéops, construtor da grande pirâmide há 2.500 anos antes do nascimento de Cristo: seu pai era Snefru, que praticamente saiu da Idade da Pedra. Falta o tempo necessário para uma evolução da tecnologia que permitisse construir uma obra nessas dimensões. Sou da opinião que as pessoas daquela época receberam ajuda externa, talvez ferramentas ou instrumentos de medida.

Será que o senhor imaginou que essas civilizações extraterrestres não poderiam ter tido origem aqui mesmo no nosso planeta, antes da história conhecida? (Pergunta de Amnyoteph, Brasil) Não é possível descartar completamente esta hipótese. Na arqueologia e tecnologia houve evoluções. Nossos antepassados, por exemplo, aprenderam a milhares de anos a fabricar flechas e arcos, ou como polir pedras. Eles também aprenderam como transportar grandes blocos de pedra ou construir casa. Há mil anos não tínhamos alta tecnologia no planeta. Nos textos históricos ela existia, mas pertencia aos deuses e não os seres humanos. Eu não acredito que tínhamos no passado uma cultura elevada originada dos seres humanos, mas talvez dos extraterrestres.

Fonte: Ufo Brasil