30 de agosto de 2011

Mediunidade e doentes

Reunião pública de 12/9/60
Questão nº 176 - Parágrafos 1º 2º e 3º


No que se refere aos doentes, os cientistas ateus apenas enxergam o
corpo na alma e os religiosos extremistas apenas enxergam a alma no corpo;
as inteligências sensatas, porém, observam uma e outro, conjugando bondade
e medicação nos processos de cura.
    
Os cientistas ateus, ao modo de técnicos puros, quase sempre entregam
exclusivamente ao laboratório toda a orientação terapêutica, interpretando a
moléstia como sendo mero caso orgânico de curso previsto, qual se o corpo
fosse aparelho frio, de comportamento pré-calculado, esquecendo-se de que
os  corpúsculos  brancos  do  sangue  fabricam  antitoxinas  sem  haverem
freqüentado qualquer aula de química.
      
Os  religiosos  extremistas,  à  feição  de  místicos  intransigentes,  quase
sempre  entregam  exclusivamente  à  oração  todo  o  trabalho  socorrista,
interpretando a moléstia como sendo simples ato expiatório da criatura, qual se
a alma encarnada fosse entidade onipotente na própria defensiva, olvidando
que os vírus não interrompem o assalto infeccioso diante dessa ou daquela
preleção de moral.

As inteligências sensatas, no entanto, percebem que o corpo se move à
custa da alma, sabendo, porém, que a alma, no plano físico, precisa do corpo
para manifestar-se, embora reconheçam que toda reação substancial procede
do interior para o exterior, razão pela qual, em todos os tratamentos, como
ação supletiva, será lícito recorrer às forças inesgotáveis do espírito.

*

Na  mediunidade  curativa,  portanto,  suprime  a  enfermidade,  quanto
possível, com o amparo da medicina criteriosa, mas unge-te de amor para
socorrer o doente.

A  solidariedade  ergue  o  índice  da  confiança  e  a  confiança  mobiliza
instintivamente os recursos da Natureza.

Pronuncia  a  prece  que  reconforte  e  estende  o  passe  magnético  que
restaure, como se fossem pedaços de teu próprio coração em forma de auxílio.
Sobretudo, não envenenes o ânimo de quem sofre.

Ainda  mesmo  diante  dos  criminosos  e  viciados  que  a  doença  arruina,
levanta a voz e alonga os braços, sem qualquer nota de azedia ou censura,
recordando que possivelmente estaríamos nós no lugar deles se tivéssemos
padecido as provas e tentações nas quais sucumbiram, agoniados.

Seja quem for o doente do qual te aproximes, compadece-te quantas vezes
se  fizerem  necessárias,  entendendo  que  é  preciso  aprender  a  ajudar  o
necessitado, de maneira que o necessitado aprenda a ajudar a si mesmo.

Somente assim descobrirás, tanto em ti quanto nos outros, o surpreendente
poder curativo que dimana, ilimitado e constante, do amor de Deus.

SEARA DOS MÉDIUNS
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

25 de agosto de 2011

Proporção de católicos volta a cair no Brasil; crescem evangélicos e ateus

Paula Adamo Idoeta
Atualizado em  23 de agosto, 2011 - 16:46 (Brasília) 19:46 GMT
Católicos brasileiros vistos em Madri, durante visita do Papa à capital espanhola, no último domingo (Reuters)
Segundo estudo da FGV, católicos são 68,4% da população brasileira, contra 73,8% em 2003

A Igreja Católica voltou a perder adeptos no Brasil, enquanto cresceu a quantidade de evangélicos e de pessoas que se declaram sem religião, aponta estudo publicado nesta terça-feira pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas.

Segundo o Novo Mapa das Religiões, coordenado pelo pesquisador Marcelo Néri, os católicos passaram de 73,8% da população em 2003 para 68,4% em 2009 - uma queda de 5,4 pontos percentuais.
O levantamento foi feito a partir de dados de mais de 200 mil entrevistas da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), do IBGE.

A queda na participação dos católicos na população vem sendo lenta, porém constante, desde o início do século passado, mas havia se mantido estável na medição anterior da FGV, entre 2000 e 2003.
"Chegamos em 2009 ao menor nível de adeptos ao catolicismo na nossa história estatisticamente documentada. (...) Observamos a queda na proporção de católicos em todas as faixas etárias. Essa mudança foi menor para os grupos com idade mais avançada e maior entre os jovens"
Estudo Novo Mapa das Religiões, da FGV

“Chegamos em 2009 ao menor nível de adeptos ao catolicismo na nossa história estatisticamente documentada”, diz o estudo. “Observamos a queda na proporção de católicos em todas as faixas etárias.

Essa mudança foi menor para os grupos com idade mais avançada e maior entre os jovens.”

Tal redução abriu espaço tanto para ateus e agnósticos como para outras crenças.

“A (igreja evangélica) Assembleia de Deus já é a segunda maior igreja do Brasil (em número de adeptos), com grande importância nas classes D e E”, explicou Marcelo Néri à BBC Brasil. “E a crença espírita já é a segunda maior na classe AB.”

No caso dos evangélicos, o crescimento relativo de adeptos se dá em todas as faixas etárias, embora de maneira mais pronunciada entre os jovens.

Na emergente classe C, os evangélicos representam 21,5% da população – mais do que a média nacional (20,2%).

Religião e renda

O catolicismo é a religião é mais presente nos níveis extremos do espectro de renda (72,7% na classe E e 69% na AB), enquanto as crenças evangélicas pentecostais se popularizam nos níveis intermediários inferiores da distribuição de renda (representa 15,3% na classe D). Os evangélicos tradicionais estão concentrados na faixa AB (8,35%) e C (8,7%).

No que diz respeito à divisão geográfica, a maior concentração de católicos é nos Estados do Nordeste brasileiro - no Piauí, 87,9% da população é católica, contra 68,4% da média nacional.

Religiões no Brasil

- Os católicos passaram de 73,8% da população em 2003 para 68,4% em 2009
- Os evangélicos passaram de 17,9% em 2003 para 20,2% em 2009
- Os sem religião passaram de 5,1% em 2003 para 6,7% em 2009

“Os dados demonstram claramente que a velha pobreza brasileira (como áreas rurais do Nordeste, mais assistidas por programas sociais) continua católica, enquanto a nova pobreza (como a periferia dessasistida das grandes cidades) estaria migrando para as novas igrejas pentecostais e para os segmentos sem religião”, diz o estudo da FGV.

Ao mesmo tempo, porém, a renda familiar per capita dos evangélicos é 6,9% inferior à dos católicos - justamente pelo fato de o catolicismo ainda ter presença relevante na elite econômica brasileira.

Com relação aos gêneros, as mulheres brasileiras, ao mesmo tempo em que são mais religiosas do que os homens, hoje são menos católicas: entre os que possuem religião, 75,3% dos homens são católicos; entre as mulheres, esse índice cai para 71,3%.

“Enquanto os homens abandonaram as crenças, as mulheres trocaram de crença, preservando mais do que eles a religiosidade”, diz a pesquisa.

O FILME DOS ESPÍRITOS


ESTRÉIA 07 DE OUTUBRO.

O Filme dos Espíritos, é livremente inspirado em O Livro dos Espíritos, escrito por Allan Kardec, em 1857, a produção de longa-metragem surgiu a partir do Projeto Mundo Maior de Cinema que, em 2009, recebeu cerca de 100 roteiros de jovens diretores e roteiristas, de diferentes regiões do país; desse grupo, oito foram selecionados e produzidos. A etapa final do projeto foi a criação de um roteiro com a incumbência de através da produção de uma nova trama, reunir trechos de alguns dos curtas metragens, em um novo filme nasceu então o longa metragem O Filme dos Espíritos.
Rodado grande parte em São Paulo, o longa conta com filmagens em Cajazeiras/PB, e em Atibaia, Araçoiaba da Serra e Ubatuba (SP).



22 de agosto de 2011

À medida que o Reino Unido libera arquivos sobre OVNIs, ex-chefe de projetos do Ministério da Defesa pede desculpas por ter colaborado com o acobertamento

À medida que os Arquivos Nacionais Britânicos continuam a liberar os documentos relacionados aos OVNIs, como foi publicado aqui no OVNI Hoje, no dia 11 passado, o ex-chefe de projetos de OVNIs do Ministério da Defesa daquele país está abertamente admitindo ter sido parte do que ele chama de política do Reino Unido para ridicularização dos relatos sobre OVNIs e das pessoas que os relatavam.

Recentemente, o Reino Unido tornou público 34 arquivos previamente secretos sobre OVNIs, totalizando 9.000 páginas de um histórico de avistamentos e relatos de 1985 até 2007.  Por três desses anos, 1991 até 1994, Nick Pope era encarregado escritório oficial para assuntos relacionados aos OVNIs, do Ministério da Defesa Britânico (sigla em inglês: MoD).

Está abundantemente claro ao analisar estes arquivos o fato de que, enquanto a população estava desesperadamente pressionando [sobre o assunto], isso não era de interesse para a defesa“, disse Pope para a publicação web, The Huffington Post.  “Não nos era permitido dizer que havia algo em nosso espaço aéreo; pilotos os viam; eles eram seguidos por radares; algumas vezes jatos eram despachados para perseguir essas coisas, mas não podiam capturá-los.  Isto seria um reconhecimento de que tínhamos perdido controle de nosso próprio espaço aéreo, e tal posição seria indefensável“.

Toda vez que recebíamos um relato de um piloto, estávamos conferindo as fitas de radar.  Assim, este era um truque bem executado.  Estávamos dizendo à população que não estávamos interessados, que isso era tolice, mas na verdade estávamos desesperadamente perseguindo nossas próprias caudas e estudando tudo em grande detalhe“, disse ele.

Um dos arquivos liberados revela como as autoridades tinham medo de se embaraçar caso a população descobrisse que a pesquisa dos OVNIs estava sendo prejudicada pela falta de investimentos e por outros assuntos considerados mais prioritários.

Outro caso de 2007, que aconteceu perto das Ilhas do Canal, envolveu uma pequena aeronave comercial.

O piloto e vários de seus passageiros viram um OVNI, o qual disseram ter 1,6 quilômetros de comprimento“, relembra Pope.  “E vários outros pilotos o viram, mas disseram, ‘Não vamos relatar isso‘.  E aqui está a ótima desculpa do MoD: Somente por uma questão de talvez algumas centenas de metros, o objeto estava no espaço aéreo francês, assim o MoD achou sua saída: ‘Bem, isso aconteceu no espaço aéreo francês, assim não é de nossa conta’.  Claramente, aquela foi uma absoluta negligência de suas responsabilidades“.

Um arquivo de 1993 (enquanto Pope era chefe do Projeto de OVNIs) descreve como dinheiro da União Européia havia sido desperdiçado em relatos que incluam uma teoria de que os alienígenas estavam estabelecendo uma base em um asteróide no cinturão entre Marte e Júpiter.

Na época, Pope estava diretamente envolvido com o caso. “Estou um pouco apologético sobre isto porque, obviamente, quando estava trabalhando para o MoD eu tinha que jogar o jogo deles.  Para realmente alcançar nossa política de menosprezo ao fenômeno dos OVNIs, usávamos todas as combinações de truques sujos”.

Usávamos termos como ‘fanáticos por OVNIs’ e ‘avistadores de OVNIs’ — termos estes que significam que estas pessoas tinham ‘um parafuso solto’.  Em outras palavras, estávamos sugerindo que este era somente um passatempo estranho que tinham, e não um interesse sério de pesquisa“.

Mas Pope disse que a política da ridicularização ia ainda mais além.

Outro truque era o de deliberadamente usar frases como ‘homenzinhos verdes’.  Estávamos tentando fazer duas coisas: ou matar qualquer história da imprensa sobre o assunto, ou se a história já tivesse sido liberada, assegurar de que ela iria se alastrar de tal forma que fizesse com que a pessoa que relatou fosse ridicularizada, como também as pessoas interessadas por ela“.

Pope ainda admite que ele possa ter sido um dos que elaborou declarações do MoD, as quais contribuíram para esta política de ridicularização.

Se foram aquelas minhas palavras, então eu peço desculpas e sinto muito por isso.  Eu acredito em governos abertos e liberdade de informação.  Eu acredito que o fenômeno dos OVNIs é relevante à defesa, à segurança nacional e aos assuntos de segurança aérea, e se ajudei a matar qualquer iniciativa a favor disso, então sinto muitíssimo“.

Alguns casos do Reino Unido foram aparentemente mais fáceis do que outros, no que diz respeito a torná-los inacreditáveis,  como o arquivo que descreve OVNIs, relatado em junho de 2003 no Festival de Música de Glastonbury.

Era muito fácil encontrar um incidente onde algo havia sido visto em um evento tal como um concerto de rock”, apontou Pope. “Você nem precisa dizer nada sem que a percepção da imprensa e da população seja de que álcool e drogas foram as causadores disso.  Tudo fazia parte do modo como trabalhávamos este assunto, tentando colocá-lo em descrédito“.

Apesar das milhares de páginas contidas nos documentos liberados — com um lote final que ainda está por ser apresentado no início do ano que vem — Pope admite que ainda não há evidência por escrito de que os alienígenas estejam visitando a Terra.

“Ainda não — não há nenhuma espaçonave escondida em um hangar como prova disso.  Porém, há um farto número de avistamentos que, eu penso, mostra que estamos lidando com mais do que somente luzes de aviões e balões meteorológicos.

O último lote de 34 arquivos sobre OVNIs pode ser acessado gratuitamente até o mês que vem no seguinte 

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Fonte: www.huffingtonpost.com

19 de agosto de 2011

Astrônomo católico: “Não há contradição entre a religião e vida extraterrestre”

Padre José Gabriel Funes, diretor do Observatório de Astronomia do Vaticano, conversou com o iG sobre ETs, Deus e a origem do Universo

Beatriz Merched, iG Rio de Janeiro | 18/08/2011 16:33



Foto: George Magaraia

Padre José Gabriel Funes conversa com o iG sobre extraterrestres
O padre argentino José Gabriel Funes não gosta de polêmicas, embora seu nome sempre seja citado quando o assunto envolve vida extraterrestre e a crença na religião católica. Astrônomo e diretor do Observatório de Astronomia do Vaticano, o religioso, que já declarou acreditar na possibilidade de Deus ter criado vidas em outros planetas, garante que não vive em conflito com a Igreja Católica. “Não existem contradições e oposições. O interesse científico é o que me motiva. Busco Deus em tudo o que faço e o encontro em minhas pesquisas também”.
O interesse pelas estrelas começou cedo. Mais precisamente quando o primeiro astronauta pousou na Lua e ele tinha apenas 6 anos. E sua ordenação como membro da ordem jesuíta só aconteceu na fase adulta. Hoje, aos 48 anos, o padre se orgulha de poder participar de palestras e seminários de estudo sobre a formação das galáxias. “Encontro todo o apoio possível do Santo Padre às minhas pesquisas”, afirma, referindo-se ao Papa Bento XVI.
Em entrevista ao iG, padre José disse que apenas lamenta não ter mais tempo de observar as estrelas como na infância e adolescência. “Essa é uma das coisas que mais gosto de fazer. Mesmo que seja apenas para olhar e não estudar. Pena que o tempo seja curto”.

iG: No que consiste sua pesquisa?
Padre José Gabriel Funes:
Estudar galáxias que não estão há mais de 100 anos-luz, como se formam estrelas e novas galáxias. É um tema complexo, da atualidade e muito interessante.

iG: Como surgiu a astronomia na vida do senhor?
Padre José Gabriel Funes:
Desde pequeno me senti atraído pelas estrelas. Quando o homem chegou à Lua, fiquei fascinado. E como era muito estudioso em física e matemática achei que poderia me dedicar ao estudo da Astronomia. Tinha grande curiosidade em entender o universo.

iG: O Vaticano interfere em suas pesquisas?
Padre José Gabriel Funes:
Pelo contrário. Me dá grande apoio para realizar as investigações e também ajuda a promover eventos ligados à astronomia.

iG: O Papa acompanha o trabalho no observatório?
Padre José Gabriel Funes:
Há cerca de 3 anos, pude explicar pessoalmente ao Papa Bento XVI como trabalhamos no observatório. Recentemente, o Santo Padre também nos visitou e quis ver nossa exposição de meteoritos.

iG: Ciência e religião podem caminhar juntos?
Padre José Gabriel Funes:
Isso é perfeitamente possível. Pertencem à ordem da escola dos jesuítas tanto astrônomos, como físicos e matemáticos. Esse é um pequeno exemplo de como a Igreja sempre promoveu o desenvolvimento científico. Não existem contradições e oposições.

iG: Seus estudos afetam suas crenças religiosas?
Padre José Gabriel Funes:
Não diretamente. O interesse científico é o que me motiva. Busco Deus em tudo o que faço e o encontro em minhas pesquisas também.

iG: A Igreja Católica já aceita a existência de vida extraterrestre?
Padre José Gabriel Funes:
Não faço um pronunciamento oficial. Simplesmente, no meu ponto de vista, vejo que há a possibilidade de vida em outros planetas. E que isso não gera contradição alguma com a religião católica e com a crença na criação.

iG: Quem criou o Universo: Deus ou o Big Bang?
Padre José Gabriel Funes:
É preciso explicar que o Big Bang é um modo de falar sobre a compreensão científica que temos da origem do Universo. E Deus está presente em tudo e em todos os momentos.

iG: Com frequência o senhor costuma observar as estrelas?
Padre José Gabriel Funes:
Atualmente, menos do que gostaria. Mas é uma das coisas que mais gosto de fazer. Mesmo que seja apenas para olhar e não estudar. Pena que o tempo seja curto.

Foto: George Magaraia
Padre José Gabriel Funes é diretor do observatório do Vaticano

12 de agosto de 2011

O QUE É A CASA ESPÍRITA?


Américo Canhoto (São Paulo)

A finalidade deste lugar é ajudar às pessoas que chegam á * Casa Espírita a esclarecer as dúvidas mais comuns sobre a Doutrina dos Espíritos; o que é um Centro Espírita; e como funciona. E também o que é possível esperar como solução para o que motivou a vinda.

Nosso trabalho de 27 anos de exercício de um tipo de medicina que procura acima de tudo auscultar a alma humana para tentar ajudar na cura das doenças do corpo e da alma; somados aos 16 anos de estudo da Doutrina dos Espíritos, 10 dos quais na tarefa de entrevistador, proporcionou uma visão sobre os problemas existenciais que mais nos afetam e, que costuma nos trazer á Casa Espírita; observações que desejamos dividir com os leitores.

Também aprendemos muito trocando idéias com os dirigentes das Casas Espíritas onde fomos convidados a dar palestras como divulgador da Doutrina. Ao longo do tempo notamos que algumas Casas passam por dificuldades para as quais outras já têm soluções em andamento, e até simples.

Refletindo sobre o assunto nos sentimos estimulados a tentar aproveitar nossa experiência para ajudar aqueles que buscam auxílio; e porque não, também para os que proporcionam auxílio.

* As denominações para a Casa Espírita são muitas:
Centro Espírita; Grupo de Estudos Espíritas; Associação Espirita. Grupo Socorrista, etc. Recomendamos checar se as tarefas estão baseadas nas obras de Allan Kardec. Usaremos neste livro o termo Casa Espírita.

1 IMPORTANTE

Nós chegamos ansiosos, respeitosos e esperançosos.

Certamente a maior parte de nós quando chega à Casa Espírita imagina que os problemas serão resolvidos de forma mística, milagrosa, sobrenatural. Nem imaginamos o quanto é difícil formar os *tarefeiros que nos atendem; e quantos anos de esforço de muitas pessoas são necessários também para mantê-los firmes e motivados na tarefa.

Na nossa chegada, admiramos as pessoas que circulam por ali como trabalhadores da Casa com tanta desenvoltura como se fossem “assim” “também” com a espiritualidade.

Engano nosso; a maior parte deles são simplesmente como a maioria de nós.

Se não são médiuns, o que será que os leva a tornarem-se tarefeiros da Casa Espírita?

Simples, depois de um tempo (cada um a seu tempo) sentimos necessidade de retribuir os benefícios que de uma forma ou de outra, sempre nós recebemos, quando buscamos a ajuda da espiritualidade.

Outra finalidade conversa é auxiliar o leitor a utilizar-se dos recursos da Casa Espírita com mais eficiência.

Na seqüência, nós apontaremos ainda de forma simples os acontecimentos mais comuns que nos levam a procurar auxílio espiritual (ao longo do tempo essas informações serão complementadas com leitura, estudo e palestras).

Cada um de nós vem impulsionado por motivos semelhantes embora distintos.

    * Problemas de saúde? Quem não os tem de uma forma ou de outra?
    * Problemas financeiros? Sejam eles de pequeno ou de grande porte.
    * Problemas familiares? Só mudam de endereço.
    * Desemprego?
    * Dificuldades no trabalho?
    * Ansiedade?
    * Medo?
    * Angustia?
    * Depressão leve ou profunda?
    * Traições e abandono?
    * Todos nós estamos sujeitos.
    * Curiosidade?
    * Literatura espírita?

Os motivos que nos trazem se assemelham, pois representam os problemas da evolução humana.

A maior parte de nós vem encaminhada com recomendações da dor; alguns chegam movidos pelo interesse em aprender; vários, por simples curiosidade. Mas, sempre chegamos por indicação de alguém que freqüenta ou freqüentou a Casa.

Nesta coletânea de experiências: Esboçamos um ligeiro resumo da Doutrina dos Espíritos, através de perguntas que imaginamos sejam feitas por boa parte dos que chegam até ela, seguido de respostas rápidas que, com o tempo devem ser complementadas com leituras das obras de *Allan Kardec.

Esperamos contribuir para que as entrevistas de assistência espiritual sejam mais simples e proveitosas tanto para quem fala quanto para quem ouve, e até quem sabe, tornem-se mais eficientes, pois a pessoa que busca ajuda já sabendo o que pode esperar pode tornar o auxílio da Casa e dos espíritos em algo mais definitivo.

Perguntem.

Questionem.

Na medida do possível, e das suas necessidades - nós atenderemos.

Mas antes de questionar – consultem sua Inteligência.

Bem vindos á Casa Espírita


Américo Marques Canhoto (São Paulo)

Clínico Geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a Homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto v




Fonte: http://www.forumespirita.net/fe/pedagogia-espirita/o-que-e-a-casa-espirita-por-americo-canhoto-sp/#ixzz1Uq1OaRgT

2 de agosto de 2011

Você consegueria viver a risca conforme a Bíblia durante um ano? Jornalista americano relata em livro essa experiência


O jornalista americano A.J. Jacobs, decidiu passar um ano vivendo de acordo com os preceitos bíblicos, fazendo um interpretação independente das escrituras, o que o tornou neste período um “fundamentalista máximo”, como ele mesmo se define na introdução do livro que resultou dessa experiência. O livro The Year of Living Biblically (“O Ano em Que Vivi Biblicamente”) ainda não tem data prevista para lançamento no Brasil.

Jacobs fez uma lista de 72 páginas com mais de 700 regras, que ia de Gênesis ao Apocalipse, que arbitram a vida de um homem comum, segundo a interpretação dele da bíblia.

Definindo-se no início de seu livro, por “agnóstico”, um judeu, Jacobs dividiu sua jornada bíblica de um ano da seguinte maneira: os nove primeiros meses abordariam o Velho Testamento, período histórico com maior extensão, sendo este ainda adotado pelo judaísmo e os últimos três meses daria prioridade ao Novo testamento.

Durante o período deste um ano bíblico, Jacobs foi se transformando em uma espécie de Moises Nova Yorkino, deixou sua barba crescer, passou a usar azeite para lavar a cabeça, ao invés de condicionador e passou a usa túnicas brancas, cujos os tecidos não misturassem lã e linho.

Para você que pensa que nosso aspirante a beato era na época alguém sozinha, esta enganado. Quem não ficou muito contente com o novo visual e costumes dele foi sua esposa Julie.

O ano bíblico do jornalista, contou com grandes ousadias e aventuras pelas passagens da bíblia, que foram desde proibição de tocar em qualquer mulher em seu período menstrual, a controle de alimentação (o que o levou a comer bombons de grilos, pasme você), o apedrejamento de um adúltero (que por sua vez, teve desfecho muito engraçado de história) e até mesmo manter um escravo (o que preocupava o jornalista, pois em pleno séc. 21 é crime, foi então, quando surgiu um e-mail de um universitário querendo estágio particular, nada mais apropriado no momento, um acordo de estagio sem remuneração). Jacobs privou-se até mesmo de usar palavrões durante este ano.

Segundo relata o livro, Jacobs encontrou grande encontrou grandes de dificuldades, porém, as superou ao enfrentar a luxuria, cobiça e a rotina de orações. No entanto, o maior desafio foi a fé, o escritor do início do livro é um homem de 38 anos, com um filho de 2 anos e uma enorme vontade de aumentar a família. Ele não tem fé, mas sente falta de um alicerce moral para o próprio lar e mergulha na religião, um terreno desconhecido. Nos primeiros meses, sente-se desconfortável fazer orações; perto do fim do projeto, experimenta o êxtase místico – dançando feito um rabino louco ao som de Beyoncé, na festa de 12 anos (bat mitzvah) de uma sobrinha. Mas ainda se declara agnóstico.

Aparentemente, Jacobs conseguiu encontrar o sentido que buscava. E uma explicação, embora nem sempre convincente, para cada uma das regras bíblicas.

Se os judeus aceitam como metáfora uma ordem divina e os cristãos ignoram muito do Velho Testamento, quem segue a Bíblia ao pé da letra, de cabo a rabo? Ninguém, nem os fundamentalistas. Quem se propõe a fazer uma leitura literal da Bíblia acaba sempre escolhendo o que vai obedecerconclui Jacobs.

Em uma matéria de 2007 o jornalista Marcos Nogueira fala a revista Super Interessante alguns relatos detalhados da experiência de A. J. Jacobs.

Fonte: http://www.blogdolucasinfo.com/2011/07/voce-consegueria-viver-risca-conforme.html