Livro de Edgar Armond. 1ª edição, 1978. 3."Ed. 1992. Ed. Aliança, São Paulo. (71 págs.)
Neste livro, o autor traz à luz Mensagens a respeito do Apocalipse, transmitidas pêlos Espíritos de Bezerra, Gandhi, Simão, Emmanuel, Cairbar, Castelã e Ismael.
Segundo o autor, "Para todos que aspiramos progresso em nossa evolução espiritual, as maiores preocupações do momento devem ser os acontecimentos ligados ao próximo selecionamento espiritual da humanidade da Terra. Esse selecionamento é cósmico e se dá em períodos aproximados de dois mil anos. O período atual, prestes a completar-se, teve início com o nascimento de Jesus, na Palestina; penetrou em seu estágio terminal em 1950; estendeu-se daí, rapidamente, até nossos dias atuais e prossegue em seu inevitável desdobramento até 1984, sem primeiro ponto crítico, devendo atingir, na década seguinte os anos 90, seu clímax, com aspectos mais dramáticos, até transpor o milénio, já no ano 2000 e um pouco além (cento e sessenta anos), ao mesmo tempo em que, no calendário cósmico, chega a termo o signo de Peixes, designado "cristão" e entra-se no de Aquário." (pág. 5).
"O cumprimento das profecias é o ponto central das citações, interpretações e argumentação dos devotados Espíritos que subscrevem estas mensagens.
Devemos, pois, recebê-las com respeito, lê-las atentamente para penetrar no seu mais profundo sentido, sem preconceitos ou reservas, considerando que, por serem sintéticas, como é natural que o sejam, não podem revelar de pronto seu verdadeiro conteúdo espiritual." (pág. 7).
Transcrevemos, a seguir, a Mensagem do Espírito Simão, recebida por "A Servidora".
"E as suas portas não se fecharão. " (Apocalipse 21:25)
"Apertam-se os corações, velam-se os olhos de lágrimas ao lerem nossas páginas. Estremecem alguns ante as palavras "Exilados da Terra". Temem e tremem.
Nossas mensagens, as mensagens deste livro que as bênçãos generosas do Criador nos permitiram trazer aos nossos companheiros de humanidade, são portadoras de paz e de esperança, não de inquietação e de desânimo. Foi esta a condição que o Mestre impôs aos seus colaboradores humildes e sinceros. Assim como os pais terrestres não têm a intenção de atemorizar seus filhos, ao advertirem-nos sobre os perigos do mundo e da vida, também nós não desejamos, sob a égide sacrossanta de Deus e de Jesus como estamos, senão alertar, sem intenção de levar o receio a quem quer que seja. Avisar é obrigação de amigo, assustar é leviandade.
Mas se alguém se assusta e esse susto o leva a emendar-se; se alguém teme, e esse temor o conduz à virtude; se alguém experimenta um presságio triste ao ler e ouvir sobre os "Exilados da Terra" e esse presságio o faz buscar no Evangelho de Jesus o remédio para seus males espirituais e o impulso sagrado para a reforma interior, então nos sentiremos felizes e recompensados pelo nosso esforço, neste trabalho que aos pés do Divino Mestre depositamos.
E não se olvide que também no Planeta do Exílio há um outro Cristo, amoroso e bom, e aguarda seus retorno; para isto, "suas portas não se fecharão". O Cristo do planeta a que se destina a caravana em preparo dos Exilados da Terra, os aguarda em prece de gratidão a Deus pelo auxílio que lhe prestarão todos, levando aos Seus tutelados as noções das grandes conquistas da civilização, e mais o impulso sagrado, fruto do remorso, de recuperarem o tempo e a oportunidade perdidos, no campo do Evangelho e da espiritualidade.
No ambiente rude e hostil, que se irá suavizando e iluminando pelo trabalho sacrificial de todos, também há de brilhar um dia uma Estrela de Belém.
Que o Senhor desde já a todos ilumine e abençoe, naquela casa planetária distante, para que lá não haja também um Calvário, mas uma aceitação plena e humilde do Evangelho Universal." (págs. 63/64)
Simão
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