Questão nº 176 - Parágrafos 1º 2º e 3º
No que se refere aos doentes, os cientistas ateus apenas enxergam o
corpo na alma e os religiosos extremistas apenas enxergam a alma no corpo;
as inteligências sensatas, porém, observam uma e outro, conjugando bondade
e medicação nos processos de cura.
corpo na alma e os religiosos extremistas apenas enxergam a alma no corpo;
as inteligências sensatas, porém, observam uma e outro, conjugando bondade
e medicação nos processos de cura.
Os cientistas ateus, ao modo de técnicos puros, quase sempre entregam
exclusivamente ao laboratório toda a orientação terapêutica, interpretando a
moléstia como sendo mero caso orgânico de curso previsto, qual se o corpo
fosse aparelho frio, de comportamento pré-calculado, esquecendo-se de que
os corpúsculos brancos do sangue fabricam antitoxinas sem haverem
freqüentado qualquer aula de química.
exclusivamente ao laboratório toda a orientação terapêutica, interpretando a
moléstia como sendo mero caso orgânico de curso previsto, qual se o corpo
fosse aparelho frio, de comportamento pré-calculado, esquecendo-se de que
os corpúsculos brancos do sangue fabricam antitoxinas sem haverem
freqüentado qualquer aula de química.
Os religiosos extremistas, à feição de místicos intransigentes, quase
sempre entregam exclusivamente à oração todo o trabalho socorrista,
interpretando a moléstia como sendo simples ato expiatório da criatura, qual se
a alma encarnada fosse entidade onipotente na própria defensiva, olvidando
que os vírus não interrompem o assalto infeccioso diante dessa ou daquela
preleção de moral.
sempre entregam exclusivamente à oração todo o trabalho socorrista,
interpretando a moléstia como sendo simples ato expiatório da criatura, qual se
a alma encarnada fosse entidade onipotente na própria defensiva, olvidando
que os vírus não interrompem o assalto infeccioso diante dessa ou daquela
preleção de moral.
As inteligências sensatas, no entanto, percebem que o corpo se move à
custa da alma, sabendo, porém, que a alma, no plano físico, precisa do corpo
para manifestar-se, embora reconheçam que toda reação substancial procede
do interior para o exterior, razão pela qual, em todos os tratamentos, como
ação supletiva, será lícito recorrer às forças inesgotáveis do espírito.
*
Na mediunidade curativa, portanto, suprime a enfermidade, quanto
possível, com o amparo da medicina criteriosa, mas unge-te de amor para
socorrer o doente.
A solidariedade ergue o índice da confiança e a confiança mobiliza
instintivamente os recursos da Natureza.
Pronuncia a prece que reconforte e estende o passe magnético que
restaure, como se fossem pedaços de teu próprio coração em forma de auxílio.
Sobretudo, não envenenes o ânimo de quem sofre.
Ainda mesmo diante dos criminosos e viciados que a doença arruina,
levanta a voz e alonga os braços, sem qualquer nota de azedia ou censura,
recordando que possivelmente estaríamos nós no lugar deles se tivéssemos
padecido as provas e tentações nas quais sucumbiram, agoniados.
Seja quem for o doente do qual te aproximes, compadece-te quantas vezes
se fizerem necessárias, entendendo que é preciso aprender a ajudar o
necessitado, de maneira que o necessitado aprenda a ajudar a si mesmo.
Somente assim descobrirás, tanto em ti quanto nos outros, o surpreendente
poder curativo que dimana, ilimitado e constante, do amor de Deus.
SEARA DOS MÉDIUNS
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL
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