1 de abril de 2011

A GRANDE TRANSIÇÃO



Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo. 

O planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua constituição moral.

Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda estagiando em faixas de inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a uma era nova de paz e de felicidade. 

Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e na vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as consequências dos seus atos ignóbeis,  assim  renovando-se  e  predispondo-se  ao  retorno  planetário,  quando  recuperados  e decididos ao cumprimento das leis de amor. 

Por  outro  lado,  aqueles  que  permaneceram  nas  regiões  mais  infelizes  estão  sendo  trazidos  à reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos desditosos a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança de Deus. 

Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e de sofrer os efeitos danosos da sua rebeldia.

Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os horizontes da felicidade humana,  trabalhando  infatigavelmente  na  reconstrução  da  sociedade,  então  fiel  aos  desígnios divinos. 

Da mesma  forma, missionários  do amor  e da  caridade, procedentes  de outras  Esferas, estarão revestindo-se  da  indumentária  carnal,  para  tornar  essa  fase  de  luta  iluminativa  mais  amena, proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à felicidade.

Não  serão  apenas  os  cataclismos  físicos  que  sacudirão  o  planeta,  como  resultado  da  lei  de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da  primavera,  mas  também  os  de  natureza  moral,  social  e  humana  que  assinalarão  os  dias tormentosos, que já se vivem.

Os  combates  apresentam-se  individuais  e  coletivos,  ameaçando  de  destruição  a  vida  com hecatombes inimagináveis, como se a mesma pudesse ser aniquilada.... 

A  loucura,  decorrente  do  materialismo  dos  indivíduos,  atira-os  nos  abismos  da  violência  e  da insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as direções.

Esfacelam-se  os  lares,  desorganizam-se  os  relacionamentos  afetivos,  desestruturam-se  as instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade... 

A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a fraternidade.

Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.

A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. 

Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma Consciência Cósmica atuante. 

A rebeldia, que predomina no comportamento humano, elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega de maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se avolumam em desaires contínuos. 

É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos. 

Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar. 

Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.

A  melhor  maneira,  portanto,  de compartilhar  conscientemente  da  grande transição  é  através  da consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia do conjunto.

Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional. 

Na mente do ser encontra-se a chave para que seja operada a grande mudança. 

Quando se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos. 

O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se vêm operando no planeta. 

Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição. 

Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade geral.

 O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai todos quantos se encontram distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde. 

São  eles  que  proporcionam  o  maior  contágio  de  que  se  tem  notícia  e  não  as  manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões. 

Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização emocional para a plenitude. 

A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é examinar-lhe a maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo sol da imortalidade. 

Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte do indivíduo, esse fenômeno natural é somente veículo da vida que se manifestará permanente em outra dimensão. 

A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas...

As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra. 

Enquanto viceje o mal no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima preferida, em face do egoísmo em que estorcega, apenas por eleição especial. 

A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das necessidades imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz. 

Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia. 
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.

Psicografia Divaldo Franco/Joanna de Ângelis, 30/07/06, Rio de Janeiro. 

Joanna de Ângelis realiza, através da mediunidade de Divaldo Franco, elevada programação espiritual, de caráter educativo e evangélico, concretizando no plano terreno o seu compromisso com Jesus.
Há dois mil anos, quando do seu encontro com o Mestre dos Mestres, a Ele dedicou a própria vida, num apostolado de abnegação e amor. Joana de Cusa, Juana Inés de La Cruz, Joana Angélica, são reencarnações vitoriosas desse Espírito de escol, ressurgido hoje na presença de luz de Joanna de Ângelis.
Estes são os tempos do Consolador e Joanna de Ângelis "fala", através da psicografia de Divaldo Franco, a mensagem libertadora do Espiritismo. Como autora espiritual alcançou em 2008 a expressiva marca de 56 obras e  de  milhares  de  belas  e  instrutivas  mensagens.  Destacando-se  as  obras  da  linha  psicológica,  preciosa ferramenta de auto-ajuda e auto-aprimoramento para os seres humanos dos nossos tempos. 
Divaldo Franco, em 2008, completou 81 anos de idade e 61 anos de oratória. Realiza, anualmente, cerca de trezentas palestras (incluídas as proferidas no Centro Espírita Caminho da Redenção);
Durante esse período fez mais de treze mil palestras;
- percorreu 64 países nos cinco continentes;
- apresentou-se em mais de mil cidades  do Brasil e do exterior ;
- percorreu no exterior o equivalente a  59 voltas ao redor da Terra ou ir oito vezes até à Lua;
- tem 600 filhos adotivos e centenas de netos e bisnetos;
- pela Mansão do Caminho passaram mais de trinta e cinco mil crianças;
- foram publicados mais de duzentos obras (de sua psicografia, coletâneas e livros biográficos), totalizando oito milhões de exemplares;
- das quais oitenta foram traduzidas para dezessete idiomas;
- concedeu mais de mil e quinhentas entrevistas de rádio e TV, no Brasil e no exterior;
    * recebeu mais de seiscentas homenagens, do Brasil e de vários países. 
    * em junho de 2008, em Paigton, no sudoeste da Inglaterra, recebeu do monge tibetano Kelsang Pawo, da Fundação Kelsang Pawo, que se dedica a proteção de crianças em perigo em todo o mundo, o título de Embaixador da Bondade no mundo.

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